Auguste Renoir

No Jardim / Auguste Renoir

Pierre Auguste Renoir, nasceu em 1841 na região de Limoges / França. Foi o pintor impressionista de maior popularidade e teve o reconhecimento da crítica ainda em vida. De uma pintura alegre e otimista, seu trabalhos retratam a vida parisiense do século XIX, onde as pessoas se movimentavam num ambiente feliz e cheio de cores. Tudo era festa; tudo alegria. Mostra, em algumas telas, certa influência do rococó.

Aderiu claramente ao impressionismo com a obra ‘
La Grenouillière’, onde retrata a luz do sol de um dia alegre. Esse quadro também foi pintado por Monet, dando assim destaque e fama às duas telas, mostrando como os dois artistas davam importância aos reflexos de luz.

La Grenouillière era o nome de um restaurante, em Paris, muito freqüentado aos domingos. Renoir e Monet pintaram esta mesma cena e tanto nas diferenças como nas semelhanças ganham destaque. Renoir ressalta mais as pessoas se divertindo, enquanto Monet ressalta mais a natureza, tirando da luz solar claridade e sombra. Menos alegre, mas não menos bonito. Ambos pintam a mesma obra em 1969.

Com os impressionistas veio o fim das atitudes fixas e do protocolo. Porém o povo não aceitava os impressionistas, riam de suas ‘tolices’. Isso não levou muito a se desfazer, uma vez que após a guerra franco-prussiana em 1870, com tamanha carnificina, os impressionistas retratavam os parques, as flores e a alegria de viver.

Ainda, por volta de 1890, começou a sofrer de reumatismo, perdendo a liberdade de movimentos e, em 1903 mudou-se para o sul da França. Em 1912, mesmo já confinado em uma cadeira de rodas, continuou pintando e dedicando-se à escultura até o fim de sua vida. Porém já muito debilitado, veio a contratar assistentes para executar seus projetos.

A partir de 1890 Renoir é famoso não só na França mas no mundo inteiro. Suas mulheres nuas e opulentas são disputadas a peso de ouro.

Certa vez Renoir perguntou: ‘ Por que não deve a arte ser bonita? O mundo já tem coisas desagradáveis em número suficiente’.

Em 1914 acabou-se a ‘belle époque’; acabaram-se os bailes, sumiram as luzes e os quadros alegres. Acabaram-se o otimismo, a vibração das cores, das folhas, momentos de felicidade, dos seios nus, dos sorrisos, das águas claras, das manhãs iluminadas que marcaram um dos maiores momentos de todos os tempos: Renoir falece em 1919 em Cagnes-sur-Mer.

Le Moulin de la galette / uma de suas pricipais obras

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